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terça-feira, 23 de junho de 2009

HISTÓRIAS DO CERVANTES DE 1993 EM DIANTE - LINHA DA VIDA DO CERVANTES DO BRASIL EM CORDEL E FOTOGRAFIAS - 1ª PARTE


I
Contar tim-tim - por - tim - tim
Tecendo labirintos na história
Do CERVANTES do Brasil
Para nós uma grande glória
Na ponta do meu flautin - pirlimpim-pim
Abram a tramela
Que vai começar a novela
Notícias de um folhetim
II
Em 1994 nasce o CERVANTES do Brasil
Na busca de um fazer teatral popular
Com Júnio Santos, Jôsy e Ray Lima
Tendo Icapuí como lugar
NA CABEÇA o compromisso
De um fazer artístico ativo
Feito pra transformar
III

Sua primeira função
Foi em Icapuí implantar
Uma forma de comemoração
Pro povo sempre lembrar
E "Icapuí - Por todos Sim"
Contou tim por tim
A história desse lugar

IV

Foram mais de quarenta artistas
De toda região
Veio o movimento Escambo
Pra na emancipação
Reafirmar com verdade
O direito a liberdade
De Icapuí - doçe torrão...
Como diz o Poeta Jota Gomes
Quando entoa essa canção...
"A beleza do mar e do coqueiro
Agitados no vento que balança
O sorriso no rosto da criança
A bravura do nobre jangadeiro
esse clama feliz hospitaleiro
Que a terra da gente oferece
Faz brilhar uma estrela que parecer
Um planeta melhor do que a lua
Essa felicidade é minha e sua
E a luta da gente continua"


terça-feira, 6 de janeiro de 2009

1995 - A HISTÓRIA DO CERVANTES EM VERSOS CONTINUA...



VII

E Vieram outros espetáculos

Como o da prevenção bucal

Escrito e montado por Júnio Santos

Uma história bem legal

Nascendo com ele o D'Gandalha

Que juntou as suas tralhas

Ao fazer teatral

VIII

Em seguida o Ciranda - Cirandinha

Reuniu toda moçada

Que perambulava pela rua

Varando as madrugadas

Nascia ali o GIRAMUNDO

Frutos desse mundo imundo

Onde pobre "não vale" nada

IX

O GIRAMUNDO veio

Pra fazer provocação

Falar alto no meio da rua

Interpretar só com palavrão

Exigir cuidado e respeito

E só ficava satisfeito

Quando despertava atenção




X

O apoio da CESE da Bahia

Foi vital pra essa ação

Garantiu longa vivência

Montagem e alimentação

Conversa e amizade

Carinho feito de verdade

Cultura e educação











MAIS HISTÓRIA DO CERVANTES DO BRASIL EM VERSOS, CONTINUAÇÃO DA PARTE 2 - AINDA EM MEADOS DE 1900 -

XI

Em mil novecento e noventa e cinco

O CERVANTES continuou

A produzir um teatro

Feito como muito valor

"ASSOBIANDO PRO VENTO"

Viajou nas asas do vento

Que Chico Bagre criou

XII

O texto é de Júnio Santos

Helio Junior fez a direção

Jôsy, figurinos e maguiagens

Ray Lima a produção

E pra iluminar os BRINCANTES

Veio de distante

Castelo Casado e sua iluminação

XIII

O espetáculo percorreu as ruas

Com cortejos por todo lado

O encontro foi na praça

O local tava marcado

O ápice no Centro de Memória

Assim registra a história

Tinha gente por todos os lados

XIV

Vamos descrever uma cena

Feita no pé da ladeira

O encontro de Chico Bagre

Um poeta de primeira

Com o famoso Canjiquinha

Adversário de linha

Começa assim a brincadeira!!!

ARLEQUIM

No pique do repinique

Direita, bombordo norte

Onda, mar, pedra ou dique

Garrafa, alambique

Peleja de dois cacique

Vida, Dor, Sangue, Morte!

CHICO BAGRE

Canjiquinha a hora é chegada

De travarmos um desafio

Quero ver se tu

tens brio

La vai uma, duas e três...

CANJIQUINHA

Meu mano em mim confio

Sou um homem de estrada

Hoje dou-lhe porrada

Tome quatro, cinco e seis
CHICO BAGRE
A sorte já tá lançada

Daqui só um vai sair
CANJIQUINHA
Cuidado pra não cair
CHICO BAGRE
Caio tomando cachaça

Com tira-gosto de fumaça

E poeira de Icapuí...
ZÉ MIGUEL
Poeta, saia da arena

O barco tá com avaria

Já visse que essa hiena

É muito ruim de poesia

Quero ver se no facão

Ele não caga no chão

Toda sua covardia
ARLEQUIM
Bateu o relógio do tempo

Do que se passou lá atrás

A Canoa corre veloz

O povo com ela vai

Rema, rema, pescador

A peleja se acabou

O cortejo se refaz...


XV

Assumimos o Departamento

Responsável pela cultura

Com recursos inexistentes

E uma vida muita dura

Botamos o bloco na rua

Com sol, com chuva e com lua

De uma forma bem madura

XVI

Montamos com o Flor do Sol

O Brincando de Verdade

Um espetáculo infantil

Feito pra toda idade

Que rodou o Ceará

Foi pra muito lugar

Andou em muitas cidades

XVII

Veja somente uma cena

Um poema

Uma canção

Desse texto de Júnio Santos

Cheio de amor e emoção

Que foi montado no Ceará

No Rio Grande e no Pará

Sem ele cobrar um tostão

MARIA PREQUIÇA

Brincar! brincar, brincar...

Será que a gente inda sabe?

SABIDINHO

Se tá esquecida, preste atenção pra não esquecer mais nunca. Dentro

do nosso baú, tem histórias, fantasias, imaginação...

MARIA PREQUIÇA

Ah, é! Sendo assim só será preciso...

TODOS

Tan-tan-tan-tan......

FADINHA

Misturar um pouco de pensamento

Com dois quilos de imaginação

Três asas do vento

Com sete metros de ilusão

Um suspiro de uma menina linda...

MENINAS

Ai...

FADINHA

Cinco litros de fogo de dragão

Uma peraltice

Uma unha de miss

E.. Pe! Bufe! estrogonofe! AÇÃO...

Mexemos tudos com muita graça

Com riso, festa e alegria

Depois de pronta a fervura

Começa a fantasia!!!!

XVIII

A-TU - A - ÇÃO - um Passo pro Futuro

Foi outra peça montada

Criada por Júnio Santos

E no Ceará apresentada

Na implantação dos CMDS

Nós cuidamos da prece

De mais uma história inventada



“O que seria de uma noite sem um sonho

O que seria se não pudesse sonhar

O que seria do passado sem memória

O que será do meu futuro

O que será???”

&

“Feche os olhos direitinho

Vamos brincar de lembrar

Do passado como foi

Pra depois

O futuro conquistar”


XIX

Em 96 paramos tudo

Com a nova administração

Dedé Teixeira era o prefeito

E não cumpriu com a missão

De criar a secretaria de cultura

Que prometera em reunião

XX

Deixamos Icapuí

Mais a arte não se acabou

Fomos morar em Aracati

Cidade que nos convidou

E de vez em quanto voltava

Com os grupos se articulava

Abastecia o motor

XXI

1998
Conquistamos o Ceará
Ganhamos prêmios em festivais
Temporada no Zé de Alencar
Oficinas pelo interior
Inauguração do Dragão do Mar
Nos tornamos nacional
Fomos pra muito lugar